Foral de D. Teresa
Em nome de Deus e da indivisa Trindade.
Eu, rainha Dona Teresa, filha do rei Afonso (desejo-vos) saúde no Senhor.
Aprouve-me fazer vila o supra-nomeado lugar de Ponte.
Estabeleço, decreto e determino firmissimamente como será para sempre desde já, 4º dia antes das Nonas de Março da era de 1163.
Eu, rainha faço couto aos homens que aí quiserem habitar.
O seu termo parte por foz do Trovela e daí por entre a vila Sendin e (a vila) Domez, e daí por Pedra Rodada, e depois sobe ao castro de Gaia (?) e desce à Portela de Arca, e vai a Mirancelhe e daí ao Lima.
Se alguém tentar infringir o meu decreto, pague seis mil soldos;
e se alguém fizer mal aos habitantes da supradita vila fora do seu couto, pague quinhentos soldos;
e se alguém fizer alguma «coima» fora do seu couto e aí não for detido, seja livre;
e se alguém fizer algum mal aos homens que de qualquer terra vieram à feira, tanto na ida como na vinda, pague sessenta soldos.
Os que habitarem na vila pagarão das suas casas um soldo por ano, nada pagando das suas «certinhas»;
as herdades que os habitantes desta vila tiverem fora do seu termo fiquem coutadas;
do que colherem nas terras arroteadas paguem um terço e das não arroteadas um quinto.
Eu, rainha Teresa, e meu filho Afonso, rei, assinamos por mão própria esta carta.
Testemunhas:
Conde Fernando confirmou
Conde Gomes Nunes confirmou
Paio Vasques, dapifer da Cúria confirmou
Sisnando Ramires, governador de Riba Lima como mandatário da rainha, confirmou.
E muitos outros homens bons (...)
Paio, Arcebispo de Braga (confirmou)
Pedro, notou.
Etiquetas: história
1 Comentários:
o que eu estava procurando, obrigado
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