ANTÓNIO VIEIRA LISBOA - Um poeta esquecido
Aqui fica um poema do livro versos estranhos do poeta António Vieira Lisboa, publicado em 1940.
Esperemos que não seja esquecido o centenário do seu nascimento. (1908 - 2008 )
PURINHA
O Teu olhar – Purinha! É o lago Azul
de superfície calma em que me alago.
Meu gôsto fôra só beber-lhe o afago
p’la taça única do Rei de Thule.
E a tua bôca , que não mais esquece,
- tão fina! O que Ela diz, é um murmúrio
suave e terno como tôda a prece
que nos inunda de feliz augúrio.
Tua aparência simplesé tão calma
que se está mesmo a vêr nos claros olhos
resplandecer o Bem que vai na Alma.
E Tu não sentes, no caminho, escolhos
que Te desviem dessa firme calma,
nem vês o Amor a aveludar-Te os olhos…
Esperemos que não seja esquecido o centenário do seu nascimento. (1908 - 2008 )
PURINHA
O Teu olhar – Purinha! É o lago Azul
de superfície calma em que me alago.
Meu gôsto fôra só beber-lhe o afago
p’la taça única do Rei de Thule.
E a tua bôca , que não mais esquece,
- tão fina! O que Ela diz, é um murmúrio
suave e terno como tôda a prece
que nos inunda de feliz augúrio.
Tua aparência simplesé tão calma
que se está mesmo a vêr nos claros olhos
resplandecer o Bem que vai na Alma.
E Tu não sentes, no caminho, escolhos
que Te desviem dessa firme calma,
nem vês o Amor a aveludar-Te os olhos…
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