ANTÓNIO VIEIRA LISBOA 1908-1968
Um poema de António Vieira Lisboa, do seu livro "Mulheres", editado pela Bertrand em 1942
MULHERES...
A Jaime Brasil
Em tôdas Elas eu amei o Amor...
Em tôdas Elas eu amei só Uma.
E, amando-As tôdas com igual fervor,
eu , finalmente, não amei nenhuma.
Em cada uma, a Outra amei...a Ausente.
Essa que em si a gente idealiza.
A tõdas quis de modo diferente
na vaga aspiração que se humaniza.
E não sei se As deixei se me deixaram...
Só sei que nunca até a mim chegaram.
Sonho que eu tive por pedaços loucos...
Nos olhos d Elas, meigos, eu revia-me
e, a minha Alma entontecida, ia-me
com essa vida que, lhes dava, aos poucos.
MULHERES...
A Jaime Brasil
Em tôdas Elas eu amei o Amor...
Em tôdas Elas eu amei só Uma.
E, amando-As tôdas com igual fervor,
eu , finalmente, não amei nenhuma.
Em cada uma, a Outra amei...a Ausente.
Essa que em si a gente idealiza.
A tõdas quis de modo diferente
na vaga aspiração que se humaniza.
E não sei se As deixei se me deixaram...
Só sei que nunca até a mim chegaram.
Sonho que eu tive por pedaços loucos...
Nos olhos d Elas, meigos, eu revia-me
e, a minha Alma entontecida, ia-me
com essa vida que, lhes dava, aos poucos.
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